quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Lia Menna Barreto













gum gum, 2008










Instalação exibida no Museu do Trabalho em Porto Alegre 2006.







Instalação exibida na coletiva STOPOVER no Fri-Art Centre D´art Contemporain Kunsthalle Fribourg . Suiça. 2006





Coletiva "Espace Urbain x Nature Intrinsèque", com a curadoria de Evangelina Seiler, no Espace Topographie de L´art em Paris, França,2005.


















objetos nascem objetos dos objetos nascem objetos dos ob

A ação de transformar artefatos da indústria do plástico em objetos artísticos, presente no trabalho de Lia Menna Barreto, reativa a discussão sobre uma série de elementos próprios do território da arte. Em primeiro lugar, está a opção por usar coisas já existentes, ao invés de fabricá-las – uma prática inaugurada por Marcel Duchamp quando criou o primeiro ready made. Tempos depois, o mesmo artista conceberia o ready made retificado, que nada mais era senão o ato de interferir no objeto pronto. No caso em questão, também a artista não se contenta em reapresentar o objeto industrial da maneira como veio ao mundo. Tampouco cria em redor dele uma aura de objeto intocável. Ela os “prepara” para a apreciação estética, de uma maneira totalmente dessacralizada. Claro que há um processo de fabricação de objetos, mas não tanto pela conformação da matéria, como pela sua deformação. Em outras palavras, o que ela fabrica é uma nova relação entre os objetos, por sua vez já transfigurados. Faz com que as coisas do universo industrial, com suas características mais evidentes desfeitas, desenhem coisas para o universo artístico. E isso a coloca no território da criação de linguagens, de fundamental importância para a arte contemporânea. (...)





Neiva BohnsPorto Alegre,14 de agosto de 2003

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http://lia-mennabarreto.blogspot.com/2008/02/neiva-bohns.html




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