Seminário promovido pelo EAD = Educação Aberta a Distância
Projeto Aprendi
Alguns tópicos apresentados no seminários por alguns palestrantes.
Mirin Celeste Martins - área = arte educação
Caminho percorrido pela arte através dos tempos = o primeiro lugar foram as cavernas, passando pelas igrejas, pelos museus e ocupando atualmente também os espaços públicos, com a invação de imagens.
Professor = mediação cultural, contato através da arte - escolher obras = várias imagens com um mesmo tema - vencer o silêncio inicial ao conversar com os seus alunos.
Agentes culturais - interpretação da obra: a leitura da própria obra e a leitura do espectador. Cada um lê com os olhos que tem e interpreta a partir de onde os pés pisam.
A importância do espectador - eles tem coisas a dizer - acreditar no outro - provocar estesia.
Sergio Bairon - área = antropologia
comunidade e universidade
temáticas = afro e indígena
Propostas metodológicas = realidade brasileira
Antropologia visual = maneira audiovisual tendo como meio o filme ou a fotografia.
Produzir conhecimento junto a comunidade.
Etapas da pesquisa: observação desarmada = até que algo nos chame a atenção, linha que me significa - laboratório do ouvido - pesquisa do som.
História africana
Região do ABC SP
Material didático = 34 teses com histórias locais.
Conto= a grande viagem.
Material desenvolvido: filme, contos escritos, trechos das teses, mapas dos quilombos e locais.
endereço = diadorin.org
História da coroação dos reis congo
Coroação dos reis negros.
Festa popular religiosa do interior de Minas Gerais, Cuba, Uruguai, Argentina e Cabo Verde.
Montagem do filme desenvolvido junto a comunidade.
As comunidades agora - hipermídia em 21 filmes. material rondômico = mouse em cada opção áudio e imagem, a escolha é do interlocutor = assitir o filme ou nevegar entre os filmes.
A comunidade está montando o próprio material.
Mapas com a trajetória.
Produção do conhecimento junto a comunidade.
endereço = reticularidade.org
História Indígena
Índios Bororo = região deMato Grosso.
Projeto interativo. Tem como exemplo o funeral Bororo um ritual com duração de 8 meses.
A montagem do projeto está sendo desenvolvida pela própria comunidade indígena. Socialização verbal e visual.
bairon@usp.br
Suzete Venturelli - área = arte/ativismo
A artista nos deu um histórico dos movimentos da arte ativista e nos falou sobre o seu projeto.
artsatbr.unb.br = trabalho online que está sendo desenvolvido por artistas ativistas. O tema é o meio ambiente, como a miséria, o desmatamento e a queimadas. O projeto é aberto para artistas que quiserem postar suas imagens e denúncias.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
VISITA AO CDE
Observação ao Centro de Desenvolvimento e Expressão
Fiz a minha observação com a professora Mônica, que dá aulas nesta escola à alunos com idades entre 12 e 16 anos.
Neste dia, em especial, não pude ter uma observação plena, pois era o dia da exposição anual dos trabalhos realizados pelos alunos. Foram escolhidos pelos alunos de um a dois trabalhos para esta exposição, que aconteceria às 18 horas.
Compareceram somente 3 alunos nesta aula, aproveitei para observar os trabalhos expostos, conversar com a professora e ver a relação que mantinha com os seus alunos.
Sobre a proposta pedagógica desta instituição é o da livre expressão, implantada com a Escola Nova a partir dos anos setenta e seguida até hoje.
Os alunos, na grande maioria, vão as aula porque gostam de arte.
As turmas desta professora são em torno de 10 à 12 alunos. São duas turmas uma pela manhã e outra à tarde. Os alunos tem direito a dois dias por semana, mas isto não impede de virem a outro dia, esta opção é livre.
A Mônica conta com um estagiário duas vezes por semana, terças e sextas.
A Mônica é formada em jornalismo e com um curso de museologia, passou num concurso do Ministério da Cultura como técnica Científica, e foi convidada a dar aulas na instituição, com uma carga de 40 horas. Ela sempre participou de oficinas de desenho e cerâmica. Não possue formação pedagógica.
Os alunos fazem o que gostam, nada é direcionado. Se querem trabalhar em cerâmica, desenho, pintura ou outra atividade, são livres, se cansam de uma e querem fazer outra, também.O que a professora costuma ensinar são as técnicas da cerâmica, cobrar a composição, todo o espaço trabalhado e dar vários tamanhos de folhas para os seus desenhos e pinturas. Se um aluno precisa de orientação sobre um determinado tema que deseja desenvolver, ela mostra através dos livros como este assunto foi tratado por diferentes artistas.
No primeiro semestre deste ano houve uma oficina de literatura, enfoque no surrealismo. Os alunos desenvolveram um trabalhos surreal e ao final escreveram sobre estes trabalhos. Estas atividades só acontecem quando um estágiário é mandado à esta instituição, como teatro ou xilogravura.
Nas turmas da Mõnica, entre seus alunos, estão 8 alunos com necessidades especiais. Ela só dá uma atenção especial a estes alunos no início da sua chegada à instituição, quando eles já se sentem à vontade, o tratamento é igual aos outros alunos.
Notei através dos trabalhos dos alunos, que os desenhos são fortes e expressivos, que o desenvolvimento gráfico e plástico destes alunos, estão acima da média para a faixa etária à que pertencem.
Fiz a minha observação com a professora Mônica, que dá aulas nesta escola à alunos com idades entre 12 e 16 anos.
Neste dia, em especial, não pude ter uma observação plena, pois era o dia da exposição anual dos trabalhos realizados pelos alunos. Foram escolhidos pelos alunos de um a dois trabalhos para esta exposição, que aconteceria às 18 horas.
Compareceram somente 3 alunos nesta aula, aproveitei para observar os trabalhos expostos, conversar com a professora e ver a relação que mantinha com os seus alunos.
Sobre a proposta pedagógica desta instituição é o da livre expressão, implantada com a Escola Nova a partir dos anos setenta e seguida até hoje.
Os alunos, na grande maioria, vão as aula porque gostam de arte.
As turmas desta professora são em torno de 10 à 12 alunos. São duas turmas uma pela manhã e outra à tarde. Os alunos tem direito a dois dias por semana, mas isto não impede de virem a outro dia, esta opção é livre.
A Mônica conta com um estagiário duas vezes por semana, terças e sextas.
A Mônica é formada em jornalismo e com um curso de museologia, passou num concurso do Ministério da Cultura como técnica Científica, e foi convidada a dar aulas na instituição, com uma carga de 40 horas. Ela sempre participou de oficinas de desenho e cerâmica. Não possue formação pedagógica.
Os alunos fazem o que gostam, nada é direcionado. Se querem trabalhar em cerâmica, desenho, pintura ou outra atividade, são livres, se cansam de uma e querem fazer outra, também.O que a professora costuma ensinar são as técnicas da cerâmica, cobrar a composição, todo o espaço trabalhado e dar vários tamanhos de folhas para os seus desenhos e pinturas. Se um aluno precisa de orientação sobre um determinado tema que deseja desenvolver, ela mostra através dos livros como este assunto foi tratado por diferentes artistas.
No primeiro semestre deste ano houve uma oficina de literatura, enfoque no surrealismo. Os alunos desenvolveram um trabalhos surreal e ao final escreveram sobre estes trabalhos. Estas atividades só acontecem quando um estágiário é mandado à esta instituição, como teatro ou xilogravura.
Nas turmas da Mõnica, entre seus alunos, estão 8 alunos com necessidades especiais. Ela só dá uma atenção especial a estes alunos no início da sua chegada à instituição, quando eles já se sentem à vontade, o tratamento é igual aos outros alunos.
Notei através dos trabalhos dos alunos, que os desenhos são fortes e expressivos, que o desenvolvimento gráfico e plástico destes alunos, estão acima da média para a faixa etária à que pertencem.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
FASES DO DESENVOLVIMENTO

ESTÁGIO DA GARATUJA
Idade: 2 a 4 anos
Características: experiência sinestésica – não há controle motor,
cor: abordagem sem conscientização,
plano: não existe,
estímulo: através do encorajamento.



Idade: 4 a 7 anos
Características: descoberta da relação entre o desenho, o pensamento e a realidade. Ela desenha o que sente, no sentido de perceber o que é importante para ela. Egocentrismo.

ETAPA ESQUEMATISMO
Idade: 7 a 9 anos
Características: afirmação de si mesmo mediante a repetição dos símbolos da forma: o esquema.
Figura humana: exageração de partes importantes e omissão de partes sem importância.
Espaço: céu e chão. O chão é a linha de base.
Cor: a cor do objeto é a referência.
Trabalho bidimensional.



ETAPA DO REALISMO
Idade: 9 a 11 anos
Características: Idade da turma. Crise da pré-adolescência. Início do realismo.
Abandono do esquema. Descoberta do sexo.
Cor mais realista, partem para o meio tom..Acentuação da cor sob o ponto de vista emocional. Etapa subjetiva da cor.
Trabalho de grupo.
Idéia de não usar a borracha, o errado pode se transformar, é possível errar. O fazer é fundamental.
Descoberta do plano.
Desenvolvimento da cooperação.
O Sensível Olhar-Pensante Mirian Celeste Martins
Como o educador ensina a olhar?
O educador deve ensinar o aluno a refletir sobre o que se vê, considerando fatores históricos, contextuais e formais; indo além da primeira impressão, buscando vários pontos de vista para reconstruir significados.
Segundo o texto, o que é ver?
Ver significa, segundo o texto, um olhar superficial, corriqueiro, passivo. Que não questiona.
Qual a relação da arte com o olhar sensível?
Uma relação de troca entre a obra e o espectador. O olhar sensível é o olhar pensante, afeitvo, que reflete, interpreta e avalia, indo além do olhar comum. Procurando significados, diferenças, fazendo relações com o que conhece, buscando novos ângulos na obra, usando a imaginação.
A expressão "olhar o olhar do outro" refere-se a que, no texto?
Olhar o olhar do outro, é fazer a conexão entre o olhar do artista e o olhar do observador.
Como deve ser o encontro da pessoa com uma forma?
De contemplação não passiva, mas ativa. Decifrando os seus sgnificados, fazendo a mediação entre o pensamento do artista e do observador, reconstruindo significados.
É possível "ler" uma obra? Como?
Sim, é possivel ler uma obra. Observar a obra com o olhar sensível é ler a obra.
O educador deve ensinar o aluno a refletir sobre o que se vê, considerando fatores históricos, contextuais e formais; indo além da primeira impressão, buscando vários pontos de vista para reconstruir significados.
Segundo o texto, o que é ver?
Ver significa, segundo o texto, um olhar superficial, corriqueiro, passivo. Que não questiona.
Qual a relação da arte com o olhar sensível?
Uma relação de troca entre a obra e o espectador. O olhar sensível é o olhar pensante, afeitvo, que reflete, interpreta e avalia, indo além do olhar comum. Procurando significados, diferenças, fazendo relações com o que conhece, buscando novos ângulos na obra, usando a imaginação.
A expressão "olhar o olhar do outro" refere-se a que, no texto?
Olhar o olhar do outro, é fazer a conexão entre o olhar do artista e o olhar do observador.
Como deve ser o encontro da pessoa com uma forma?
De contemplação não passiva, mas ativa. Decifrando os seus sgnificados, fazendo a mediação entre o pensamento do artista e do observador, reconstruindo significados.
É possível "ler" uma obra? Como?
Sim, é possivel ler uma obra. Observar a obra com o olhar sensível é ler a obra.
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
As tendências pedagógicas e o ensino-aprendizagem da arte
As tendências pedagógicas e o ensino-aprendizagem da arte
Marilene de Lima Körting Schramm
Marilene inicia a reflexão partindo do pressuposto que o professor necessita conhecer as tendências que influenciaram o ensino e a aprendizagem da arte ao longo da história, para entender situação da arte-educação no contexto atual e refletir sobre a atuação pedagógica com o objetivo de otimizá-la. Conforme Marilene relata, a intenção não é discutir profundamente as tendências pedagógicas, mas sim retomá-las como base para a compreensão e reflexão sobre a situação em que se encontram o ensino e aprendizagem da arte na atualidade.
São três as tendências que interpretam a questão na sociedade:
-educação como redenção (pedagogias liberais)
-educação como reprodução e educação como transformação da sociedade (pedagogias progressistas)
As derivantes principais na educação brasileira são a conservadora e a progressista
Pedagogia liberal
-tradicional
-renovadora progressista
-renovadora não-direta
-tecnicista
Pedagogia progressista
-libertadora
-libertária
-crítico-social dos conteúdos Pedagogia liberal
Na concepção liberal, arte se dividiu em dois pólos:
Artes Mecânicas (direcionada a alunos do povo em geral)
Belas-Artes (direcionada as elites)
Essas duas classes de alunos deveriam conviver no mesmo ambiente, numa tentativa de aproximar cultura de massas e cultura de elite. Mas o que de fato aconteceu foi o contrario do que se pretendia na época.
A pedagogia liberal tradicional
-preocupa-se com a universalização do conhecimento
-treino intensivo
-repetição
-memorização
-professor como elemento principal
-alunos muitas vezes são encarados como adultos em miniaturas.
- conteúdos apresentados
-o ensino da arte baseado em cópias de modelos
Pedagogia Liberal renovada (escolanovismo)
Essa tendência manifesta-se por meio de duas versões:
-Renovada progressista ou programática, que tem Anísio Teixeira como principal expoente e afirma que é dever da escola adequar as necessidades do indivíduo ao meio social em que está inserido
-Renovada não-diteriva, com Carl Roger como elemento destaque, o qual enfatizava também a igualdade e o sentimento de cultura como desenvolvimento de aptidões individuais. Relega a escola o papel de formar atitudes e, para isso, deve estar mais preocupada com os aspectos psicológicos do que com aspectos sócias ou pedagógicos.
Pedagogia liberal tecnista
Surgiu nos Estados Unidos na segunda metade do século XX e foi introduzida no Brasil entre 1960 e 1970.
-o homem é considerado produto do meio, é uma conseqüência das forças existentes me seu ambiente
-a pratica escolar tem como função especial adequar o sistema educacional com a proposta econômica e política do regime militar, preparando mão-de-obra para ser aproveitada pelo mercado de trabalho.
-no ensino-aprendizagem de arte há ausência de fundamentos teóricos, grande ênfase em uso de sucatas
-no início dos anos 70, a disciplina de educação Artística torna-se obrigatória, a partir da Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, que centra o ensino da arte em técnicas e habilidades, essa fragmentação no ensino da arte se dá em virtude ao caráter tecnicista da lei.
-essa tendência tecnicista firma-se nos anos 70, consolidada no principio da otimização: racionalidade, eficiência e produtividade.
Pedagogia progressista
É resultado da inquietação de muitos Educadores da década de 60, suas discussões e questionamentos focam-se no que diz respeito à real contribuição da escola para sociedade, a pedagogia progressista apresenta-se por meio das tendências libertadora, libertária e a crítico-social dos conteúdos.
Tendência progressista libertadora
- Está ligada diretamente com o método de alfabetização de Paulo Freire
-o homem é considerado um ser situado num mundo material, concreto, econômico, social e ideologicamente determinado.
-a busca do conhecimento é imprescindível, é uma atividade inseparável da prática social e não deve se basear no acúmulo de informações, mas sim numa reelaboração mental que deve surgir em forma de ação, sobre o mundo social.
-a escola como instrumento de luta das camadas populares
-a educação se relaciona dialeticamente com a sociedade
- sua principal função é elevar o nível de consciência do educando a respeito da realidade que o cerca, a fim de torná-lo capaz para atuar no sentido de buscar sua emancipação econômica, política, social e cultural.
Tendência progressista libertária
-valoriza a experiência de autogestão, autonomia e não-diretividade
-a idéia de conhecimento é a descoberta de respostas relacionadas a vida social
- acredita na liberdade por total
-o professor assume a função de conselheiro e, muitas vezes, de instrutor-monitor
Pedagogia progressista “crítico-social dos conteúdos”
Surgiu no início da década de 80 e difere-se das outras progressistas anteriores pela Ênfase que dá aos conteúdos, confrontando-os com a realidade social
-sua tarefa centra-se na difusão dos conteúdos concretos
-cabe ao professor escolher conteúdos mais significativos para o aluno, os quais passam a contribuir na sua formação profissional. Tudo isso visando a inserção do aluno no contexto social.
-não bastam que os conteúdos sejam bem ensinados, é preciso que tenham significação humana e social.
Marilene de Lima Körting Schramm
Marilene inicia a reflexão partindo do pressuposto que o professor necessita conhecer as tendências que influenciaram o ensino e a aprendizagem da arte ao longo da história, para entender situação da arte-educação no contexto atual e refletir sobre a atuação pedagógica com o objetivo de otimizá-la. Conforme Marilene relata, a intenção não é discutir profundamente as tendências pedagógicas, mas sim retomá-las como base para a compreensão e reflexão sobre a situação em que se encontram o ensino e aprendizagem da arte na atualidade.
São três as tendências que interpretam a questão na sociedade:
-educação como redenção (pedagogias liberais)
-educação como reprodução e educação como transformação da sociedade (pedagogias progressistas)
As derivantes principais na educação brasileira são a conservadora e a progressista
Pedagogia liberal
-tradicional
-renovadora progressista
-renovadora não-direta
-tecnicista
Pedagogia progressista
-libertadora
-libertária
-crítico-social dos conteúdos Pedagogia liberal
Na concepção liberal, arte se dividiu em dois pólos:
Artes Mecânicas (direcionada a alunos do povo em geral)
Belas-Artes (direcionada as elites)
Essas duas classes de alunos deveriam conviver no mesmo ambiente, numa tentativa de aproximar cultura de massas e cultura de elite. Mas o que de fato aconteceu foi o contrario do que se pretendia na época.
A pedagogia liberal tradicional
-preocupa-se com a universalização do conhecimento
-treino intensivo
-repetição
-memorização
-professor como elemento principal
-alunos muitas vezes são encarados como adultos em miniaturas.
- conteúdos apresentados
-o ensino da arte baseado em cópias de modelos
Pedagogia Liberal renovada (escolanovismo)
Essa tendência manifesta-se por meio de duas versões:
-Renovada progressista ou programática, que tem Anísio Teixeira como principal expoente e afirma que é dever da escola adequar as necessidades do indivíduo ao meio social em que está inserido
-Renovada não-diteriva, com Carl Roger como elemento destaque, o qual enfatizava também a igualdade e o sentimento de cultura como desenvolvimento de aptidões individuais. Relega a escola o papel de formar atitudes e, para isso, deve estar mais preocupada com os aspectos psicológicos do que com aspectos sócias ou pedagógicos.
Pedagogia liberal tecnista
Surgiu nos Estados Unidos na segunda metade do século XX e foi introduzida no Brasil entre 1960 e 1970.
-o homem é considerado produto do meio, é uma conseqüência das forças existentes me seu ambiente
-a pratica escolar tem como função especial adequar o sistema educacional com a proposta econômica e política do regime militar, preparando mão-de-obra para ser aproveitada pelo mercado de trabalho.
-no ensino-aprendizagem de arte há ausência de fundamentos teóricos, grande ênfase em uso de sucatas
-no início dos anos 70, a disciplina de educação Artística torna-se obrigatória, a partir da Lei de Diretrizes e Bases 5692/71, que centra o ensino da arte em técnicas e habilidades, essa fragmentação no ensino da arte se dá em virtude ao caráter tecnicista da lei.
-essa tendência tecnicista firma-se nos anos 70, consolidada no principio da otimização: racionalidade, eficiência e produtividade.
Pedagogia progressista
É resultado da inquietação de muitos Educadores da década de 60, suas discussões e questionamentos focam-se no que diz respeito à real contribuição da escola para sociedade, a pedagogia progressista apresenta-se por meio das tendências libertadora, libertária e a crítico-social dos conteúdos.
Tendência progressista libertadora
- Está ligada diretamente com o método de alfabetização de Paulo Freire
-o homem é considerado um ser situado num mundo material, concreto, econômico, social e ideologicamente determinado.
-a busca do conhecimento é imprescindível, é uma atividade inseparável da prática social e não deve se basear no acúmulo de informações, mas sim numa reelaboração mental que deve surgir em forma de ação, sobre o mundo social.
-a escola como instrumento de luta das camadas populares
-a educação se relaciona dialeticamente com a sociedade
- sua principal função é elevar o nível de consciência do educando a respeito da realidade que o cerca, a fim de torná-lo capaz para atuar no sentido de buscar sua emancipação econômica, política, social e cultural.
Tendência progressista libertária
-valoriza a experiência de autogestão, autonomia e não-diretividade
-a idéia de conhecimento é a descoberta de respostas relacionadas a vida social
- acredita na liberdade por total
-o professor assume a função de conselheiro e, muitas vezes, de instrutor-monitor
Pedagogia progressista “crítico-social dos conteúdos”
Surgiu no início da década de 80 e difere-se das outras progressistas anteriores pela Ênfase que dá aos conteúdos, confrontando-os com a realidade social
-sua tarefa centra-se na difusão dos conteúdos concretos
-cabe ao professor escolher conteúdos mais significativos para o aluno, os quais passam a contribuir na sua formação profissional. Tudo isso visando a inserção do aluno no contexto social.
-não bastam que os conteúdos sejam bem ensinados, é preciso que tenham significação humana e social.
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